É medir a profundidade de rios, lagos, represas, canais e do mar para desenhar o fundo e saber onde é raso ou fundo.
Base técnica:
Levantamento hidrográfico que determina profundidades (Z) e posições (X/Y) do leito submerso, produzindo cartas batimétricas, isóbatas e modelos digitais do fundo.
Portos/canais (dragagem, manutenção), represas (assoreamento), rios (navegação e obras), lagoas (projetos e licenças).
Base técnica:
Suporte a dragagens e volumes, projetos de pontes e barragens, monitoramento de assoreamento, segurança da navegação, estudos hidrológicos e ambientais.
Um equipamento manda um pulso na água, o som bate no fundo e volta. O sistema calcula a profundidade pelo tempo de ida e volta.
Base técnica:
Ecossonda (singlebeam/multibeam) mede tempo de viagem do pulso; profundidade = v⋅t2\frac{v \cdot t}{2}2v⋅t, onde v é a velocidade do som na água (precisa de correção).
Base técnica:
Singlebeam: perfis ao longo de linhas de sondagem. Multibeam: feixes com largura de varredura (swath) e ângulos controlados; requer IMU (rolagem/picada/guinada) e perfil de velocidade do som. LiDAR batimétrico: laser green penetra coluna d’água; sensível a turbidez.
Usa-se GPS/RTK para saber onde o barco está; um sensor mede balanço do barco para corrigir.
Base técnica:
GNSS RTK/PPK para X/Y (e Z elipsoidal quando aplicável) e IMU/MRU para heave, roll, pitch, yaw. Integração via patch test (latência, offsets e alinhamentos).
A água fria/quente e doce/salgada muda a velocidade do som. Se não ajustar, a profundidade sai errada.
Base técnica:
Medir com SVP/CTD (perfil de T, S, P) e aplicar correções na aquisição/processamento (ray tracing em multifeixe; correção simples em monofeixe).
A maré (ou nível da represa) sobe e desce. É preciso corrigir as medidas para um nível de referência.
Base técnica:
Redução a datum vertical: uso de marégrafo/regua de nível + modelo de maré, ou GNSS + geóide para transformar altura elipsoidal em cota ortométrica; aplicar curvas de maré ou water level dinâmico conforme o caso.
Base técnica:
Singlebeam: maior dependência de densidade de linhas; ótimo para seções e rios estreitos. Multibeam: requer IMU+SVP, calibração (patch test) e processamento avançado; ideal para portos/canais e mapeamento total.
Usar colete, checar clima/vento, avisar a capitania, levar rádio e itens de bordo.
Base técnica:
Plano de HSE: meteorologia/hidrologia, bateria/combustível, rotas seguras, balizamento, limites de velocidade, lista de EPIs, resgate e manobras de risco.
Antes de começar, checar o zero da ecossonda e se os sensores estão “conversando”.
Base técnica:
Base técnica:
Base técnica:
SVP/CTD inicial e intermediário, navegação nas linhas com QA online (cobertura, SNR, número de feixes/ping), log de nível/maré, backup de RAW (sounding + GNSS + IMU + SVP).
Limpar erros, corrigir nível da água e gerar o mapa de profundidades.
Base técnica:
Aplicar tide/water level, velocidade do som, heave/roll/pitch/yaw, filtragem (despike) e classificação. Gridding (TIN/raster) com cell-size compatível e controle de TVU/THU (incerteza).
Conferir com linhas cruzadas e pontos checados.
Base técnica:
Relatar erros quadráticos (TVU/THU), RMSE, cobertura efetiva, diferenças main lines x cross lines; documentar equipamentos, offsets, SRs, datum vertical e SVPs usados.
Base técnica:
Grid (XYZ/ASCII, GeoTIFF), TIN/DTM, contours (SHP/DWG), perfis (CSV/PDF), volumetria (planilha), PDF em escala com carimbo (SR/projeção, datum vertical, SVP, incerteza), metadados completos.
Juntar o mapa submerso com a topografia de margem para ver tudo junto.
Base técnica:
Amarração em SIRGAS2000/UTM + datum vertical coerente; linha d’água/berma como breakline; gerar modelo contínuo (terra + submerso) para projetos/volumes.
Quando a água é clara e a área é grande, o laser verde do avião/drone ajuda a mapear rápido.
Base técnica:
Sensível a turbidez, ondas, glint; limites de profundidade dependem de transparência. Precisa de GCPs/boresight e checagem com sondagens pontuais.
Base técnica:
ADCP (perfilador acústico) para dinâmica de fluxo e transporte de sedimentos; Side-scan sonar para textura/objetos do leito e inspeção de obras submersas.
Base técnica:
SVP desatualizado, datum vertical incoerente, multipath GNSS, IMU mal alinhada, patch test ausente, excesso de ruído/bolhas, gridding com cell-size incompatível.
Base técnica:
Plano (linhas/cobertura) → SVP/CTD → aquisição (RAW sincronizados) → correções (tide, SV, attitude) → QA (cross-lines/TVU) → DTM/contours/volumes → documentação (SR, datum, offsets, incerteza).
Som na água medido + nível corrigido + sensores calibrados = batimetria que bate com a realidade.
Base técnica: