"O Agrimensor contribui com a paz social através da determinação de limites."

Engenheiro topógrafo com colete refletivo e capacete operando estação total em canteiro de obras, realizando levantamento planialtimétrico para medições de terreno e definição de cotas altimétricas.

1) O que é

É a medição completa do terreno: marca onde cada ponto fica no mapa (X e Y) e qual é a altura (Z) — subidas e descidas.


Base técnica:
Determinação conjunta de planimetria (E/N) e altimetria (H), gerando planta planialtimétrica, curvas de nível, MDT/DSM/DTM, perfis/seções e memorial, conforme boas práticas e NBR 13.133.

2) Para que serve (aplicações típicas)​

  • Projetar acessos, pisos, galpões, estradas e drenagem.
  • Calcular cortes e aterros.
  • Checar declividades para acessibilidade e escoamento.

Base técnica:
Base de terraplenagem, pavimentação, drenagem, contenções, loteamentos, APP por declividade e compatibilização com projetos executivos.

1) O que é

É a medição completa do terreno: marca onde cada ponto fica no mapa (X e Y) e qual é a altura (Z) — subidas e descidas.


Base técnica:
Determinação conjunta de planimetria (E/N) e altimetria (H), gerando planta planialtimétrica, curvas de nível, MDT/DSM/DTM, perfis/seções e memorial, conforme boas práticas e NBR 13.133.

2) Para que serve (aplicações típicas)​

  • Projetar acessos, pisos, galpões, estradas e drenagem.
  • Calcular cortes e aterros.
  • Checar declividades para acessibilidade e escoamento.

 

Base técnica:
Base de terraplenagem, pavimentação, drenagem, contenções, loteamentos, APP por declividade e compatibilização com projetos executivos.

3) Quando escolher planimétrico x planialtimétrico

Se precisa altura, rampas, volumes → planialtimétrico.
Se é só “desenho no plano” sem altura → planimétrico.


Base técnica:
Qualquer estudo que envolva cotas (Z), declives e movimentação de terra requer componente altimétrica (curvas/MDT).

4) Saídas (entregáveis do trabalho)

  • Planta com medidas e alturas.
  • Curvas de nível.
  • Tabela de coordenadas (E/N/Z).
  • Memorial e ART/RRT.

 

Base técnica:
Planta planialtimétrica (vértices e feições), curvas com equidistância definida, MDT/TIN/DSM/DTM, perfis/seções, CSV (ID;E;N;Z), DWG/DXF/SHP/GeoTIFF/PDF com carimbo (SR, geóide, escala).

5) Precisão e métodos (NBR 13.133 – visão prática)

Usa RTK, estação total e/ou drone (quando convém). O importante é ficar preciso e fechar as medidas.


Base técnica:
GNSS/RTK para apoios/perímetro; estação total para detalhes; fotogrametria/LiDAR com GCPs para densidade; nivelamento para referência vertical robusta; redundância/fechamentos e RMSE na classe exigida.

6) Sistema de referência e projeção (horizontal e vertical)

Use SIRGAS2000/UTM e altura “do mundo real” com geóide ou RN.


Base técnica:
Horizontal: SIRGAS2000/UTM (fuso indicado). Vertical: H = h − N (modelo geoidal) ou amarração a RN por nivelamento. Declarar no carimbo: datum, projeção, modelo geoidal e época.

7) Como é feito (campo → escritório → entrega)

O time mede pontos e alturas → no escritório processa e confere → desenha a planta e gera curvas → entrega planta + coordenadas + memorial.


Base técnica:
Campo: apoios, poligonais/RTK, detalhes, nivelamento, GCPs.
Processamento: ajustes/compensações, transformação de SR, MDT/TIN com breaklines.
Apresentação: PDF em escala, DWG/DXF/SHP/GeoTIFF, consistência planta↔memorial↔tabelas.

8) Curvas de nível (parametrização)

Terreno acidentado pede mais pontos e curvas mais próximas.


Base técnica:
Equidistância típica: 0,50 m (urbano fino), 1–2 m (rural). Usar breaklines (cristas, talvegues, sarjetas) e suavização que não desloque a cota; curvas mestras destacadas.

9) Perfis e seções

Mostram a subida/descida ao longo de uma linha e quanto corta/aterra em cada trecho.


Base técnica:
Perfil longitudinal (EG e Projeto) e seções transversais por linhas de amostra; bandas de cotas e áreas; base para volumetria e corredores/projetos.

10) Drenagem e APP por declividade

Ajuda a ver para onde a água corre e onde o declive é crítico.


Base técnica:
Mapas de declividade/aspecto e linhas de fluxo/bacias a partir do MDT; verificação de APP por inclinação (quando exigida) e suporte a dimensionamento de sarjetas/valetas.

11) Integração CAD/GIS e uso em cartório/regularização

Abre no AutoCAD/Civil 3D e no QGIS; serve para regularização quando pedem alturas.


Base técnica:
Entregas DWG/DXF/SHP/GeoTIFF/CSV; para atos registrais, planta/memorial conforme NBR 13.133 (e, no rural quando aplicável, observar exigências de certificação).

12) QA/QC (garantia de qualidade)

Conferir com pontos conhecidos e repetir medidas importantes.


Base técnica:
Checkpoints independentes (RMSE E/N/Z), fechamentos de poligonais, checagem de curvas (sem serrilha/artefatos), consistência planta↔memorial↔arquivos, metadados completos (SR, geóide, métodos, datas).

13) Dúvidas rápidas

Dá pra transformar um planimétrico em planialtimétrico?
Sim: aproveita a base e adiciona altimetria (nível/RTK/laser/drone) para gerar curvas/MDT.


Posso usar drone sem GCP/checar Z?
Para precisão cadastral/projeto, não é recomendado: use GCPs e checkpoints.


Qual escala da planta?
Depende do uso. Urbano comum: 1:500 a 1:1000; áreas maiores: 1:2000/1:5000 (com detalhamento local).

14) Resumo

Medir direito + curvas bem feitas + alturas confiáveis = projeto sem surpresa.


Base técnica:
Conformidade com NBR 13.133, SIRGAS2000/UTM + referência vertical oficial, MDT/TIN com breaklines, planta + memorial + ART/RRT, QA/QC (RMSE e fechamentos) e entregas CAD/GIS/PDF padronizadas.